O primeiro presente

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Assim que a ficha caiu e eu percebi que realmente seria tia de uma criaturinha babona e gordinha, pensei: “preciso dar um presente”.

No entanto, ainda não havia sequer uma pista se a criança seria menino ou menina, o que dificultava muito minha nova empreitada.

Fui atrás de roupinhas amarelas, bichinhos de pelúcia e afins, mas nada me enchia os olhos (a verdade é que roupinhas de menina eram o que mais me enchiam os olhos, mas preferi não arriscar).

Fui até a Saraiva, onde avistei o presente ideal: uma edição especial do Pequeno Príncipe, imensa, todinha em pop-ups.

Era o presente ideal da tia-designer, ainda mais considerando que meu papel de tia vai ter grande participação na vida cultural dessa criança, já que eu praticamente babo quando vejo livros e DVDs interessantes pra crianças e não resisto, quero tudo.

Pensei que seria um bom presente e também pensei que o Valdir, padrasto-leitor-assíduo, gostaria de participar (primeiro porque ele adora ler e adora presentear com livros, segundo porque o preço da edição de luxo era meio salgado e dividir não ia fazer mal a ninguém).

Liguei pra ele, ele adorou a ideia e eu arrematei o livro.

Lindo, né? São as aquarelas originais do próprio Saint-Exupéry, achei divino!

Sei que provavelmente o Dudu só vai aproveitar realmente esse livro daqui alguns anos, quando ele conseguir entender mais do que ‘essas coisas que saltam do papel que eu quero RASGARRR’ mas, ainda assim, foi meu primeiro presente para o meu futuro sobrinho e, por isso, acho que vale o registro.

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