Histórias de maternidade – Parte 3

A maternidade é este momento repleto de experiências extraordinárias e histórias únicas!

Mas ao mesmo tempo ninguém tá sozinha: mães solo, mães adotivas, mães que trabalham fora, mães que não trabalham (fora), mães atípicas, mães depois de muitas tentativas, mães que nem queriam ser mães, mães que se reinventaram, mães incríveis….

Mães de tudo que é jeito, porque queremos mostrar que a maternidade é plural e não pode ser colocada numa caixinha.

Acompanhe durante o mês de maio aqui no blog diversas histórias incríveis sobre a maternidade para celebrarmos esse momento tão especial juntas!

Como pode a maternidade e a depressão andarem tão próximas? Parece um paradoxo, mas, para muitas mulheres, as alegrias da maternidade vêm com a mesma intensidade de sentimentos de solidão e tristeza. E a Camila @camilamz nos conta como está passando por isso.

A gravidez da Camila foi tomada por uma alegria e uma ansiedade muito grandes, e ela já se sentiu transformada desde o início. “Antes mesmo dela chegar eu não dormia, noites em claro imaginando seu rostinho, imaginando quão incrível é a natureza em nos presentear com a coisa mais linda que eu pude vivenciar que é gerar uma vida”.

No entanto, o nascimento da sua filha Riley, hoje com 3 meses, fez com que ela entendesse que a potência da maternidade nem sempre vem em forma de alegria. “A maternidade escancara nossas forças, mas também nossas fraquezas.

Com depressão pós-parto, ela se viu mais solitária do que nunca. “A maternidade é solitária, e por mais que você tenha ajuda, seja ela do seu companheiro ou de algum familiar, tem coisas que são entre você e o seu filho. E você tem que se mostrar forte para ele a todo momento. Ninguém me avisou sobre o pós-parto, ninguém me acolheu, ninguém me deu afeto, era tudo sobre a minha filha, ninguém perguntava se eu estava bem.

Apesar das dificuldades, ela consegue ver a beleza e a força que existe no puerpério, e como isso é transformador. “A vida depois da maternidade é como água transformada em vinho. Eu me sinto mais madura, mais em paz e as prioridades são outras. Desde que a minha filha nasceu, senti algo inexplicável, um misto de sentimentos e todos eles refletidos no dia-a-dia entre erros e acertos pois estamos falando da criação de um outro ser humano.”

Se tem uma coisa que realmente não dá pra negar, é como a maternidade nos faz ver claramente as prioridades certas, onde vale a pena investir nosso tempo e sentimentos, e onde não! E a Camila certamente vai sair do puerpério muito mais forte do que entrou, assim como todas as mães! 

Toda a sorte e todas as alegrias do mundo pra você e sua baby Riley, Camila!

Largar o trabalho pra cuidar das crianças: quantas mães podem contar essa história? Acontece que hoje em dia existem muitos jeitos de trabalhar, e as mães estão entendendo cada vez mais que é possível encontrar um meio termo entre profissão e tempo com seus filhos!

A Izadora (@izadorak) trabalhava como advogada e decidiu parar por um tempo quando seu primeiro filho Pedro, hoje com 2 anos, nasceu. Ela hoje é influenciadora digital e mãe de mais um baby, o Heitor, de 2 meses. “Eu sempre quis viver tudo o que a maternidade proporciona, cada desafio e cada momento mágico também. Eu amo ser mãe e sou muito feliz pelos presentes que Deus me deu”.

Claro que não é fácil e nem tudo são flores, e Iza conta que os maiores desafios hoje são administrar o tempo entre todas as suas tarefas do trabalho, casa e filhos, e também o ciúme do irmão mais velho do novo bebê! Mas mesmo assim, ela se sente muito feliz. “Eu não esperava me sentir tão completa e realizada com a maternidade, porque eu já me sentia assim com meu casamento e com o meu trabalho, mas só depois que os filhos chegaram que percebi que eu não fazia ideia do que era realmente se sentir completa.

A maternidade transforma as mulheres, isso é uma verdade praticamente absoluta. Cada uma sente de um jeito, mas é impossível permanecer a mesma depois de passar por uma experiência tão forte e potente. “Me transformou numa pessoa mais doce, mais carinhosa e mais paciente.

Hoje, no seu instagram @izadorak ela ajuda outras mulheres a encararem a maternidade como ela é, e divide momentos do seu dia a dia com os dois fofíssimos de um jeito super bem-humorado e divertido. “Eu nunca, na minha vida, imaginei que poderia inspirar e tocar a vida de tantas mães e vendo hoje o que o meu trabalho é capaz de fazer, só posso me sentir ainda  mais motivada e feliz por compartilhar as dores e as delícias da minha maternidade.”

Quando vamos chegando perto dos 40 parece que o sonho da gravidez vai ficando mais distante, mas a verdade é que ainda é super possível engravidar, parir e maternar com todo o amor de sempre – e a serenidade que só vem com a idade! A Camilla (@camillapolillo) engravidou aos 39 e veio nos contar a história dela.

“Eu sempre tive o foco na profissão. Aos 39, eu e Daniel conversamos e achamos que era a hora de termos um bebê pois, se demorássemos, poderíamos ter dificuldades.”

Poucos meses depois, ela se viu grávida da Catarina, que veio ao mundo com um trabalho de parto de mais de 12 horas que acabou numa cesárea de emergência. Apesar disso, tudo correu bem e a Camilla pôde curtir muito a sua filha, mas logo precisou voltar a trabalhar.

“Queria que ela fosse alimentada exclusivamente com leite do peito. Comecei a trabalhar 2 meses depois do nascimento dela, então de um cliente para outro, tirava leite o dia todo. E consegui! Até os 6 meses ela só se alimentou do meu leite. Colocava em potes no isopor e chegava em casa ainda para a mamada da noite. Era uma correria, mas é possível! Amamentei por 1 ano e 6 meses.”

Essa dicotomia profissão X maternidade aparece para quase todas as mulheres hoje em dia, mas mães como a Camilla estão aqui pra provar que é sim super possível conciliar as duas coisas – você provavelmente não dará conta de tudo como gostaria, e tudo bem também! “Se quiser ser mãe, vai em frente! As coisas vão se encaixando, você vai se organizando e dá tempo pra tudo, pra cuidar da carreira e da família.

E isso é a mais pura verdade! Relatos como esse são muito inspiradores pra quem acha que tem idade certa e receita de bolo pra ser mãe. Cada uma sabe do seu tempo e assim é muito melhor! Obrigada, Camilla! 

A maternidade atípica é um desafio enfrentado por muitas mulheres todos os dias. Cada uma sabe o que funciona melhor no seu caso, mas encarar tudo com leveza sempre ajuda! E é assim que a Thamara, @tharodrigues, mãe do Bernardo e grávida do Benjamin, leva o seu dia a dia.

Thamara casou novinha, aos 17 anos e, 7 anos depois, ela e o marido decidiram que era hora de aumentar a família – mas mal sabiam eles que, quando bateram o martelo, ela já estava grávida! “Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Eu curti cada momento da gestação e o Bernardo nasceu de 37 semanas e 5 dias, de um parto normal super rápido.

Entre ser a mulher que sempre havia sido e a mãe que havia acabado de se tornar, ela conta que passou por momentos de crise, mas que eventualmente aprendeu a equilibrar as duas personas. Mas o maior desafio da maternidade ainda estava por vir: “Com 2 aninhos descobrimos que o Bernardo está dentro do espectro autista. Isso não me abalou, só me tornou mais forte. Eu sabia do desafio que teríamos pela frente; mas enfrentei e enfrento tudo com leveza“.

Apesar das dificuldades diárias, ela sempre quis outro filho. Em setembro de 2020 parecia que tudo se encaminhava para isso, mas ela sofreu um aborto espontâneo. “Foi a maior dor que já senti. Senti uma grande frustração e um medo gigante de não ter coragem de gerar outra vida de novo.” Mas dois meses depois, ela já estava grávida de novo! “Hoje estou aqui, aguardando a chegada do Benjamin. Meu segundo milagre, e a peça que faltava pra eu me sentir completa. Eu amo ser mãe!

Mesmo amando ser mãe, ela não nega alguns perrengues.. “Pra mim a maior dificuldade é a privação de sono.” — tamo junto, Tha! “A gente se cobra muito para conseguir equilibrar os pratinhos, pra que tudo ocorra perfeitamente, mas na maioria das vezes não conseguimos controlar isso.”

A Thamara conta o dia a dia dela com dicas incríveis lá no @tharodrigues, sem falar no FOFO Bernardo que aparece por lá também – e logo logo o Benjamin chega pra alegrar mais ainda o seu feed, segue lá! 

Engravidar do primeiro filho um mês depois do casamento e, 11 meses depois do nascimento, engravidar do segundo! Essa guerreira que não perde tempo é a Hêmily, @hemilytatila, e hoje vamos te contar a história dela!

Sou consultora de estilo, sou mineira, amo trabalhar com a autoestima das mulheres negras e agora descobri que minha rota de vida é cuidar de almas sendo MÃE!” Assim é como ela se apresenta e, convenhamos, é muito verdade! Ser mãe é cuidar das almas que trazemos ao mundo, não é?

A chegada do primeiro baby foi um baque e uma surpresa, mas daquelas bem boas! “Veio o nosso Arthur cheio de simpatia, alegria, carinhoso, e me ensinou o que é ser ‘pura'”. Tudo correu bem, mas antes mesmo do primeiro aniversário do Arthur, uma outra surpresa: “Quando ele fez 11 meses recebemos a notícia que viria mais uma rapazinho pra fazer a nossa vida ainda mais agitada, e cá estamos nós com o nosso Dante ainda tão pequetuxo e indefeso, nossa casa não poderia estar mais completa”

Ter dois bebês em casa é desafiador, pra dizer o mínimo! “A minha maior dificuldade é lidar com a privação de sono e a disciplina de horários, Meu Deus como essa parte é punk pra mim! Nunca fui muito disciplinada, agora estou sendo obrigada a ser!” 

A Hêmily entendeu que ter filhos é perder o controle sobre as coisas, é abrir mão de ter tudo como sempre planejou – e convenhamos, é exatamente isso que faz a maternidade ser tão especial e incrível! “A minha surpresa boa foi saber que realmente dou conta de coisas inimagináveis, e minha surpresa ruim – mas que não deveria ser surpresa – é que os filhos são nossos, mas não fazem o que queremos, não sentem o que sentimos, não agem como nós planejamos”.

O conselho que ela deixa pra quem tá querendo encarar essa loucura que é ser mãe é certeiro: “Diria pra não planejar o implanejável, e para não ir longe demais com suas expectativas, porque a vida SEMPRE muda a rota e nos surpreende, então viva um dia de cada vez e como se fosse o último!”

Perder um filho é uma experiência que muda pra sempre a vida de uma mãe. Não importa se a vida dele foi curta ou longa. No entanto, para a Vanessa (@dermatomae), o sofrimento da partida do seu bebê de apenas 3 meses deu lugar à vontade de cumprir o papel que só então ela percebeu que precisava exercer: o de mãe.

Artur nasceu com uma síndrome (Síndrome de Edwards), ficou na UTI por 3 meses e faleceu. Ele transformou a minha vida em todos os sentidos. Depois dele eu percebi que nasci pra ser mãe. Após 2 anos, quando eu e meu marido nos sentimos mais preparados, engravidei novamente e veio o Levi, meu bebê arco-íris. O Levi ressignificou os meus medos maternos e trouxe cor novamente à minha vida”

O trauma fez com que ela ficasse com medo de ser uma mãe superprotetora para o Lev, pelo medo de perdê-lo, o que a levou a trabalhar conscientemente o seu psicológico para que não acontecesse, levando a maternidade com muito mais leveza. “Ano passado chegou o Dante, meu caçula, para completar a família! Sou uma mãe muito mais paciente do que eu sei que normalmente seria, e sei muito bem  que sou assim por tudo que vivi e que o Artur me ensinou.”

A maternidade transforma a vida de muitas formas, e no caso da Vanessa foi ainda mais. Além do seu trabalho como dermatologista, ela divide o seu tempo com muitos outros ofícios. “Hoje em dia tenho uma ONG que ajuda crianças com a mesma síndrome do Artur em todo o Brasil.  A maternidade também transformou a minha vida profissional, e hoje trabalho com o universo materno na internet , coisa que jamais imaginei.”

Isso tudo obviamente tem seu preço: aquela busca infinita por um equilíbrio que parece não chegar nunca! “Acho que a busca desse equilíbrio o tempo todo é o que mais me angustia. Às vezes também sinto falta de mais tempo pra mim, eu e meu marido, principalmente nos fins de semana. Mas isso já não é algo que me angustia, porque eu sei que é fase e vai passar, e quando passar vou sentir saudades!

Se quiser conhecer melhor essa mulher incrível e, de quebra, ainda ganhar dicas de uma dermato maravilhosa, é só seguir o @dermatomae!

Maternidade solo em plena pandemia, da gravidez ao puerpério.

Essa é a história da @anajustinooficial, mas poderia ser a de muitas outras mulheres que se viram sós nessa situação sem precedentes.

“Uma semana após o parto ficamos internadas e só eu podia ficar no hospital com ela sem nenhuma visita, isso mexeu muito comigo, mas foi um grande aprendizado. Saí de lá mais forte!”

Você provavelmente conhece algumas mães na sua vida, e todas elas vão te falar das dificuldades que existiram no caminho, mesmo que tudo tenha sido planejado, mesmo com toda a rede de apoio. A maternidade é naturalmente difícil. Ana engravidou e pariu na pandemia, passou por uma internação com a bebê no pós-parto sem o apoio do pai e sem poder receber visitas. 

Resiliência provavelmente é a palavra que define melhor a maternidade. E a Ana é prova disso, porque aprendeu a ser ainda mais forte com seus desafios. Priorizar o que realmente merece a nossa atenção é um aprendizado que não tem preço. “Agora é bem difícil eu baquear por motivos pequenos, já não gasto meu tempo com coisas ou pessoas fúteis!

Resolver tudo sozinha e ser a única responsável por todas as demandas envolvendo sua filha é a maior dificuldade que Ana encontra no dia a dia, mas ela já entendeu que não adianta tentar dar conta de tudo o tempo todo. “Vai com calma, não se cobre, você não é e nunca será perfeita. Acolha seu baby e se acolha! Vai dar tudo certo.

Pra finalizar, a Ana tem um recado importante: “Saúde mental materna importa muito e precisamos falar mais disso! Usar dos meios de comunicação que têm autoridade para ajudar principalmente mães que não tem acesso.” 

A história da Ana fala por muitas outras mulheres que se sentem sozinhas nesse momento tão difícil e importante da vida, onde qualquer ajuda é mais que bem-vinda. Mas ela também nos ensina que a maternidade vem pra ensinar e mostrar que somos muito mais capazes do que achávamos!

Se quiser saber mais dessa história incrível e da vida da Ana, é só seguir a @anajustinooficial!

Quantas histórias incríveis tivemos essa semana!

Não deixe de conferir a PRIMEIRA e a SEGUNDA parte do nosso especial de dia das mães!

Você também pode acompanhar todas as histórias pelo nosso instagram!

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