Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante

Dia 27 foi o dia do psicólogo e em uma roda de conversa de amigas falamos sobre a os dois extremos que são a chegada de um bebê. Por um lado um novo amor e por outro a dificuldade de saber quem é aquela mulher que agora se chama mãe. Acredito que pra muitas questões na vida precisamos compartilhar e trocar experiências, mas muitas vezes precisamos de ajuda desses profissionais que estudaram e se dedicam tanto à psique humana. Nessa roda, todas as mulheres já fizeram e algumas ainda fazem terapia de forma contínua com psicólogas, e todas relataram o peso que elas ajudaram a tirar das costas no momento delicado que é o puerpério

Esses dias estava rolando a tela do instagram e me deparo com um reels de uma entrevista em que falava sobre a dificuldade de criar filhos, afinal precisamos ser exemplos e mudar partes nossas que muitas vezes não nos orgulhamos, mas também não modificamos. Acredito que a grande parte se movimenta na chegada de um bebê, de querer ser exemplo, de dar exemplo. E qual o resultado disso? Precisamos melhorar um pouquinho a cada dia, estarmos atentos às nossas necessidades, afinal no puerpério entramos em um automático de cobrir as necessidades daquele ser humano pequeno, que necessita de todo nosso cuidado e proteção. Automático esse, que faz com que a gente esqueça das nossas necessidades e que em uma questão de equilíbrio e organização, a gente se encontre e reencontre. 

Esses profissionais, que nos lembram a necessidade de nos auto avaliarmos, de nos conhecermos, olharmos de frente partes que nos machucaram no passado e de alguma forma ainda “pinicam”. Psicólogos e psicólogas que estão ali a disposição para nos ajudar a ter uma vida mais confortável, com mais saúde mental, plenitude, com qualidade de vida e bem estar. Que na maternidade nos ajudam a entender as partes feridas da nossa criança, que reacendem na chegada de um filho, a controlar a ansiedade no silêncio da noite ou no meio do trânsito/engarrafamento, que nos ajudam a encontrar a paciência, que nos acolhem em momentos de culpa. Que possamos ter o hábito de estarmos perto da gente, mesmo quando às vezes a vida enlaça na correria e nos afasta daquilo que é essencial.

E hoje trago uma espécie de meditação de análise para você fazer: se imagine antes de engravidar e vá lembrando de comportamentos que eram apenas hábitos. Então sua barriga começa a aparecer e novas mudanças no corpo e no comportamento. Imagine você caminhando e crescendo como pessoa, até ter seus filhos no braço. Então pare e olhe pra trás, olhe tudo que você mudou, todas as escolhas que você fez, sejam elas boas ou ruins, elas te trouxeram aqui.

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